Porque, só nos tornamos "debatedores políticos" a cada nova eleição?
E ai meus bunitões e bunitonas! Depois de um pequeno tempo de ausência estamos retornando ao nossos trabalhos semanais. E inevitavelmente nesse meu retorno não poderia deixar de falar sobre o assunto mais comentado nos últimos tempos, a corrida presidencial.
Depois da morte de Campos, naquele desastroso acidente aéreo, as perspectivas da corrida eleitoral mudaram do dia para a noite. Se antes Aécio tinha um segundo lugar, de certa forma confortável, nas intenções de voto viu seu comodo lugar ser usurpado de maneira drástica pela candidata Marina que veio subindo nas intenções e, agora esta tecnicamente empatada com a atual presidenta e candidata a reeleição Dilma.
Tudo isso que acabei de relatar vocês, com toda certeza, já estão cansados de ler, ver e ouvir. Bom, o intuito de meu artigo desta semana é levantar e tentar responder uma única questão. Porque, só nos tornamos "debatedores políticos" a cada nova eleição?
Fonte: http://naoexisteamornobr.blogspot.com.br
Cada um de nós, com toda a certeza, temos nosso candidato de preferência (quem me segue no facebook, no twitter ou aparece nos finais de semana em minha casa, para tomar aquele tereré bem gelado, certamente sabe de minhas convicções politicas, que aqui não valem e nem devem ser mencionadas). Voltando ao candidato, para defende-lo nos informamos sobre suas benfeitorias e buscamos os pontos negativos dos adversários para que, em algum momento, possamos confrontar quem não tem a mesma opinião e de certa forma impor nossa posição e candidato como melhor.
Até aqui nada do que falei é novidade. Entretanto, volto a minha indagação anterior. Porque só fazemos isso a cada nova eleição? Porque que durante o período do mandato deste ou daquele candidato não fiscalizamos, não nos informamos ou buscamos reivindicar para que ele cumpra seu papel como representante e trabalhe em prol da população de maneira geral e não apenas de uma minoria ou em causa própria?
Nós brasileiros, as vezes penso eu, temos uma memoria coletiva muito fraca. Porque, voltamos a colocar no poder pessoas que não são tão confiáveis. Essa semana fui fazer algumas visitas e levar uns adesivos e um folheto com as propostas do meu candidato a governador e a presidente. ( Não estou ganhando nada com isso, faço porque tenho convicção que o Brasil pode mais). E para minha surpresa um pessoa me abordou e perguntou quanto que meu candidato pagava para que ela votasse nele. Confesso que fiquei perplexo, e de uma maneira bem tranquila, expliquei que não havia pagamento pelo voto dela. E que eu estava ali também sem ganhar nada. Disse que o pagamento viria se ela votasse em um candidato que olhasse de maneira respeitosa para o povo e realmente fizesse algo na educação, saúde e tantas outros setores que queremos melhorias. Ali estaria o pagamento dela, uma pagamento que serviria à população e não somente a uma pessoa ou família.
Temos que mudar essa visão de "debater" política só a cada nova eleição. A política existe no cerno do ser humano e da sociedade, fazemos política a todo momento. Só precisamos aprender a utilizar essa nossa política diária para cobrar e supervisionar nossos governantes. Com toda certeza se partir de nós a ideia de que para melhorarmos a Cidade, o Estado ou a País precisamos "fazer" política não tenhamos dúvidas que as coisas vão melhorar.
Até a próxima semana meu povo!
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