Salve, meus bunitões e bunitonas!
Durante essa semana publiquei um post documentário sobre o racismo. Ei, Seu Racista! [Aqui] Se você leu pode perceber que o fiz não foi pelo fato do tema estar sendo explorado pela mídia e sim porque estou trabalhando com meus alunos de Ensino Médio o assunto proposto.
Se leu o artigo percebeu também que pedi ao alunos que fizessem uma redação com o tema EU, RACISTA? Dai a continuidade do titulo do post. Depois de ler as redações a analisar cada uma pude constatar que infelizmente, sim, minha turma é racista! E infelizmente, sim, eles sabem disso! É engraçado que algumas das redações tentavam insistentemente comprovar que seu autor não tinha nada de racista e quanto mais ela tentava me passar a ilusão de que não era racista, mais eu me certificava do contrário.
Fonte: http://capinaremos.com/2014/03/30/o-racismo-comeca-quando/
Alguns declararam que, em certa situação, foram ou são racistas, as vezes sem nem perceberem. O interessante é que a turma é bem distinta. Lá existem afrodescendentes, brancos, pardos, protestantes e católicos. Com o resultado fica evidente que, em determinado momento, dentro da sala, alguém já foi vitima de algum tipo de preconceito. E ai está o grande desafio do professor e de toda a sociedade. Como trabalhar com pessoas totalmente diferentes tal assunto?
Pode até parecer que é uma luta fadada ao fracasso, porque crescemos aprendendo e vendo determinadas falas e ações que ajudam a elaborar nossos conceitos e alguns dogmas sobre certos assuntos. Assim, o "preconceito" surge naturalmente dentro de cada um. Contudo, penso que, a luta pode ser ganha, não quebrando este ou aquele tabu e sim mostrando insistentemente que o importante não é cor, raça, opção, religião e etc.
Fonte: http://www.guiarioclaro.com.br/materia.htm?serial=151012631
O que realmente vale é ter respeito pela dignidade do ser humano, da pessoa enquanto pessoa. Somos todos iguais. Temos sentimentos, dores, alegrias e tristezas e é isso que realmente importa. A luta deve ser pela preservação e manutenção do gênero humano e ponto. As modinhas de comer banana, de se revoltar e protestar de nada valem agora e nem valerão na posteridade se a mudança não for na maneira de pensar a pessoa. Enquanto houver luta pelas classes, minorias ou afins haverá racismo e preconceito.
Digo sem medo algum que, quando a luta for pela DIGNIDADE HUMANA, ai todas essas bobagens caem por terra.
Abraços e até a próxima!
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