Todas
as pessoas têm ídolos, pessoas em que se espelham, que tem admiração, seja por
seu caráter e/ou seus feitos. Exemplos claros são as relações entre torcedores
e jogadores de futebol, é claro que existem aqueles pseudo-ídolos que amam o
dinheiro acima de tudo e ficam curtos prazos de tempo em determinado clube, até
receber uma proposta melhor, todavia existem ídolos de verdade, que são aqueles
que dedicaram suas vidas a determinado clube, infelizmente esses estão em
extinção.
Neste
post meu assunto será o último ídolo em atividade do futebol brasileiro,
Rogério Ceni. Antes que alguém comece a falar que sou clubista e tal, reconheço
que sou São-paulino, mas vou tentar ser o mais imparcial possível.
É
com saudosismo que os santistas com mais de meio século de vida falam de boca
cheia que viram Pelé jogar, realmente é um ícone não só do Santos Futebol
Clube, mas de todo futebol mundial. E sem dúvida alguma deve ter sido mágico
ter visto o Rei do Futebol jogar, seja pela Televisão, ou ouvir uma partida ao
vivo pelo rádio, ou no estádio, infelizmente a nós só cabe ver vts.
Da
mesma forma o palmeirense lembra com saudades de um ídolo do clube que pude ver
jogar, Marcos, ou como os palmeirenses chamam São Marcos, goleiro que é um dos
maiores ídolos do clube e é lembrado por todas as torcidas – a do Corinthians
um pouco menos – com certo carinho.
O
que afinal Pelé e Marcos têm em comum com Rogério Ceni? A resposta está na
ponta da língua para qualquer amante de futebol, todos são ídolos nos clubes
que defenderam/defendem, que dedicaram suas vidas praticamente a um único
clube, e mais que jogadores são torcedores.
Em
um futebol onde os jogadores amam o dinheiro e não o clube, Rogério Ceni é o
último de uma linhagem de verdadeiros ídolos, ídolos estes que amam o clube
deixando o lado financeiro em segundo plano.
Quando
o arbitro apitar o fim do jogo entre Sport x São Paulo dia 07 de dezembro o futebol mundial perderá o
ultimo de uma espécie, espécie essa que conta com nomes de peso, como os já
mencionados Pelé e Marcos, além de Giggs (Manchester United - ENG) entre poucos
outros. A partir desta data falaremos com saudosismo, principalmente nós São-paulinos,
que vimos Rogério Ceni jogar, que o amor dele pelo São Paulo Futebol Clube, só
se assemelha aos dos atletas supracitados, pelos gols e defesas, enfim
falaremos que vimos o maior goleiro da história do futebol mundial jogar, fazer
a alegria da torcida com suas defesas e seus gols.
Enfim
em 2015 ídolos que amam seus clubes, que deixam o financeiro de lado não
existirão no futebol, pois atualmente o futebol é um mercado muito dinâmico e
aquele que ontem beijava o brasão de um time amanhã poderá estar beijando o
brasão do maior rival de seu ex-time. E quanto a nós que gostamos do futebol
falaremos com saudosismo dos ídolos que outrora foram ícones, unos e mitos nos
clubes que amavam, sendo eles mais que jogadores, sendo torcedores e por isso nos
identificávamos com eles de forma única.
Tags: Esportes, História, Memória, Recordações




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