Antigamente, quem dizia a frase "moda é fútil" estava sendo preconceituoso.Hoje está no mínimo mal informado.
Segundo a Abit (Associação Brasileira da Industria Têxtril e de Confecção), hoje temos no Brasil, 1,6 milhões de trabalhadores no setor. Um número que poderia ser ainda maior, não fosse as recentes 14 mil demissões em apenas 12 meses.
A indústria têxtil não produz apenas peças de vestuário. Produz todos os tecidos que estão presentes no seu dia a dia. Desde o lençol onde dorme todas as noites, o cinto de segurança que usa em seu carro, e a fralda descartável, indispensável para seu bebê.
Em dados de 2011, vemos que o Brasil faturou com o mercado têxtil 63 bilhões de reais! Naquele ano fomos o segundo maior produtor e terceiro maior consumidor de denin do mundo. E o 4º maior produtor de vestuário do mundo! Então por que estamos demitindo?
Como sabemos, muitas roupas que encontramos a venda em nosso país, a preço de banana, vem de países asiáticos,como a China. Você já parou pra pensar no motivo que leva esses produtos a ter um preço tão inferior? Infelizmente tenho uma má notícia. Esses países não cumprem as leis tributárias, ambientais e trabalhistas que as empresas brasileiras precisam pagar. Some a isso condições de trabalho análogas à escravidão e o plágio descarado de muitas peças patenteadas (o que é crime). O problema não é a importação. O problema é a importação ilegal e sem ética.
A concorrência também é desleal devido a carga tributária. Segundo Fernando Pimentel, diretor-superintendente da Abit, hoje as confecções pagam de 12% a 25% da receita bruta em impostos. O ideal seria reduzi-las no máximo para 5% . Assim, a indústria têxtil criaria 597 mil vagas e aumentaria a produção em 117%, até 2025.
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Postado originalmente em: www.alessapassos.com.br