Bom, nessa semana de preparativos estou me desvencilhando de alguns confortos que a vida digital me fornece. Isso quer dizer que meu primeiro passo é me adaptar e me livrar do meu smartphone.

Eu tenho um Nokia lumia 520, um celularzinho esperto e barato. Atualmente, devido a calote, estou sem linha de celular mas, ainda assim, o celular me ajuda muito: ouço músicas, tenho minha agenda nele (que sincroniza via wi-fi para os compromissos e tem os telefones de todo mundo, inclusive na nuvem), atualizo meus feeds para lê-los (ou ouvi-los, no caso dos podcasts MRG, Jovem Nerd, Cinecast e Escriba Café) e tiro fotos. É por onde também converso nas redes sociais, através do ICQ. Outro recurso que uso muito é o GPS, quando preciso me localizar em trabalhos externos. Mas, atualmente, mal tenho saido... então...

Bom, meu primeiro passo é ressucitar uma velha amiga que ficou encostada numa gaveta da mesa do trabalho: a agenda. Quem me conhece sabe que nunca consegui me adaptar totalmente as agendas digitais. Não é pela qualidade do serviço em si, visto que o Google e a Microsoft dão conta de uma maneira excelente do trabalho, mas trata-se de um ritual que tinha de planejar o dia seguinte de trabalho na agenda.

Acontece que esse rito ficou pra trás, visto que eu mudei de um setor onde tinhamos um trabalho intenso e que envolvia planejjamento para longo prazo e muita tarefa de urgência (A superintendência de Informática da COHAPAR, a SUAT), pra um trabalho onde as tarefas aparecem e precisam ser resolvidaas logo. Sou uma espécie de "side" no escritório de londrina: o que tá fora do cronograma, ou se alguém precisa de reforço, é aonde estou. Ou seja, agenda mesmo, só para a vida social, que anda parada. Estou devendo atenção aos amigos porque estou tentando me dedicar mais ao Benjamim, na medida do possível.

Quanto ao GPS, posso me utilizar de mapas impressos no Google Maps. Qualquer dia posto um tutorial de como personalizar mapas para impressão (se bem que prefiro o Here+ da Nokia...).

Fotos agora, só com a esposa. Ligar pra mim? Bom, eu tenho um telefone na minha mesa, outro em casa. os dois lugares onde passo mais tempo. Sempre carrego um cartão telefônico para emergências, então, pouco me preocupa não carregar um celular.

Graças ao comportamento nazista das pessoas nas redes sociais, não utilizá-las está cada vez mais fácil. Meus perfis do Twitter e do Ello estão praticamente abandonados. O Facebook eu só utilizo porque a API de login do Facebook economiza tempo e cadastros. O chat fica aberto no meu ICQ, coisa que assim que me livrar do celular, vai desaparecer.

Eu preciso ouvir mais música, e não sempre as mesmas do cartão SD do meu celular. Preciso ouvir mais meus vinis. Esse é um passo importante: vai ser dolorido aguentar uma hora e meia de ônibus diário sem ouvir uma música, mas eu preciso me forçar a voltar a ouvir música com gosto, e não só pra amansar a sociopatia.

Vamos ver no que dá!