Começando a nova temporada da Candango Web, cá estou eu, pra fazer aquela tarefa inglória de falar de si mesmo. Mas, como nem todo mundo que frequenta esse espaço me conhece (inclusive, alguns colaboradores novos daqui), e como a gente mudou todo o esquema (e espero que a rádio volte em formato de podcast um dia), vamos nos apresentar.

Foto: Papo chato, de minha autoria. Direito nenhum reservado.
Qualquer um começaria esse texto com "Ricardo Francisco, 32 anos, mestre em História Social pela UEL, formado em História pela UENP, caso e pai do Benjamim, atualmente funcionário da Companhia de Habitação do Paraná"... mas, existem algumas coisas que eu prefiro ressaltar pra que você, caro leitor, pelo menos consiga me ignorar nas minhas crises textuais.

Nasci em 1982 e, nessa época, Roberto Jeferson não era um político, mas um advogado que ajudava as pessoas na TVS (atual SBT), num programa chamado "O Povo na TV".


Barraco!



Mais interessante é pensar que, como nasci na periferia, a importância que a ação dessas pessoas tinha no cotidiano delas, independente do viés demagogo.

Minha formação acadêmica só valeu a pena pelas amizades e experiências que fiz. E prefiro não valorizar a academia... somos opostos.

Prefiro dizer que sou o fã de música, o jogador de RPG (meu mestrado é sobre RPG, outro erro na minha vida: misturar um hobby com uma profissão). Que já fez uma ponta em um curta, interpretando Satanás... e o melhor, quadrinizado também.

Fonte: "Pandemônio" de Dáblio Uó (Will Oliveira)
Prefiro valorizar o fato de ser casado (mas, como você deve estar imaginando, parte de uma família... não muito tradicional, não partilhamos um décimo das ideias que os pais que eu conheço tem sobre como viver como um casal ou como criar um filho. Aliás, minha esposa também participará do Blog).


Pandemonio, o filme. Trevogina Produções, 2008/9. Apareço à partir de 0:43, e depois no final da quarta parte. Link original: https://www.youtube.com/watch?v=x5zatVSqsTE

Prefiro imaginar que meu trabalho é apenas uma etapa burocrática da vida, do que dizer que sou o que faço.

Valorizo mais ter tentado fazer rap, tentado tocar contrabaixo, ter uma estamparia de camisetas e afins. Fazendo bicicletadas, organizando shows de rock numa cidade do interior, tentando organizar um Diretório Acadêmico, gritando feito um retardado na Candango Web Show... Essas coisas, por si só, dizem mais do que minha formação ou meu trabalho.

Aqui escrevo de tudo um pouco, meus anseios e loucuras. De resenha de livros a artigos de opinião, uma sugestão de filme ou documentário... não espere muita coisa.

E, além do podcast da Candango Web Show, ainda estou tentando tirar do plano das ideias um podcast de musicas temáticas... mas isso, só quando der tempo!